Archive for 2013

Nunca Diga - Los Hermanos

Querida nunca diga que eu tenho mal-gosto
E saiba que o belo da vida ainda está pra nascer
Querida nunca diga que eu tenho mal-gosto
E saiba que o belo da vida ainda está pra nascer
Fui lhe mostrar um disco que eu comprei
De um cantor que eu sempre gostei
Mas você não me deu atenção
E voltarei pra casa pelo mesmo caminho
E escutarei o meu disco sozinho
Dentro do meu quarto na escuridão
Querida por favor olhe bem em meu rosto
E tente enxergar o que os outros não conseguem ver
Querida por favor olhe bem em meu rosto
E saiba enxergar o que os outros não conseguem ver
Ah ah ah...

Distante do que sonhei

Noite aberta, mar fechado
Assim divaga o seu retrato
Sobre mim
Calmaria, explosão
Invariavelmente tudo incide
Numa mutação
“Não posso voltar em 2010”
Recai em mim como um sopro frio
De um só coração
E assim, o mar se abre junto ao dia
Dias e noites
Uma vida vivida
O céu é sempre os outros
Como o inferno está aqui
Não existem poemas felizes
Quanto os tristes me fazem escrever
Diante o assovio de uma coruja
Me lembra o que preciso esquecer
Este descuido que chamo de vida
Não foi escolhida por mim viver
“Mas você foi feita pra mim”
E então eu desisto de ter escrever coisas que machucam
Deveria ver como sem peso nas costas eu andava
Tu poderias até carregar-me
Diante a leveza que tinha
Possuía o maior dos santuários
Dentro de mim morava
A Ingenuidade, irmã da Confiança
Precisavas me sentir assim
Disposta a encarar um dragão por dia
Pra que no final dele,
Chegar em casa fosse
O maior dos meus presentes
Ver um par de olhos a minha espera
Pra falar coisas de amor

Distinto, o coração

Tinha tudo o que uma garota poderia
Engoli poucos desaforos
Desprendida, conheci os sentidos contrários
Se sou destemida
É porque curei minhas próprias feridas
Dose alta de álcool
Fôlego. De novo. Fôlego
De encontro com meus fantasmas
Muda isso, esquece tudo
Ele tem mais a me dizer
Juro. Quero ouvir seu corpo tremer
Grite. Me faça crer
Que em suas veias corre sangue
Controle maldito
Rebobine a história
Não quero mais suas lembranças
Devolva-me o mundo
Para eu pisar em você

Suponho

Por quanto calas e fecha os olhos
Por quanto vejo além do que diz
Não fala isso!
Encontrei a mente mais misteriosa
Por quê me quer tanto por perto?
Eu busco por ouvir o que é oculto de mim
De tão profundo em ti
Eu sei. Demora
Cansei de enganos e mar de lindas flores
Já envelheci por anos
Me vejo em você e a burrice que fiz
Além de taciturna
Cai, minha estrela
Mergulhe na minha mais lenta natureza solitária
Peso nos meus parcos ombros
Vou assistir no escuro, fingindo dormir
Acanhada: penso que mereço
O que ainda não descobri


Intelectualmente reservado. Tecnologia do Blogger.