Entre todas tentativas
em suprema demasia
O convívio entre
partes como a sua
Extremamente intensa
mas morta
Evidente como crescente
Atingiu seu ápice, de
tudo obteve
Intenso, habitualmente
Erro meu.
Tendências críticas
me conjugam
Simples, antes se fosse
enigmático
De tudo teme, de tudo
ama intensamente
Força de mim explode
Ninguém pode me
entender,
nem mesmo os olhos
pretos da minha alma
Novamente em águas
profundas
As pedras da minha
cachoeira nunca pararam de cair.
Tentei resolver e ganho
no máximo anos singelos de ilusão
Cabeça explode mas
quer
Assim nunca existiu.
Erro meu.
Deveras difícil saber
expressar
Não há por onde
começar a não ser pela explosão, grito, desespero
São só meus segredos
Estão bem aqui no meu
peito
Liberdade
Liberdade?
Êxtase maldito. Tudo
quer, nada pode.
Já posso ver você
indo embora
Como quem testou os
planos do ego
Pegando suas bagagens e
sem precisar dar qualquer razão pífia
Qualquer que fosse não
caberia aqui
Não existe quem vá
além disso
E eu não sou daqui.
Não tem de, nem
sequer, tentar
Você também não
entenderia
Pois sou eu quem não
sou daqui.