Prosa Diária

Entre todas tentativas em suprema demasia

O convívio entre partes como a sua

Extremamente intensa mas morta

Evidente como crescente

Atingiu seu ápice, de tudo obteve

Intenso, habitualmente

Erro meu.

Tendências críticas me conjugam

Simples, antes se fosse enigmático

De tudo teme, de tudo ama intensamente

Força de mim explode

Ninguém pode me entender,

nem mesmo os olhos pretos da minha alma

Novamente em águas profundas

As pedras da minha cachoeira nunca pararam de cair.

Tentei resolver e ganho no máximo anos singelos de ilusão

Cabeça explode mas quer

Assim nunca existiu. Erro meu.

Deveras difícil saber expressar

Não há por onde começar a não ser pela explosão, grito, desespero

São só meus segredos

Estão bem aqui no meu peito

Liberdade

Liberdade?

Êxtase maldito. Tudo quer, nada pode.

Já posso ver você indo embora

Como quem testou os planos do ego

Pegando suas bagagens e sem precisar dar qualquer razão pífia

Qualquer que fosse não caberia aqui

Não existe quem vá além disso

E eu não sou daqui.

Não tem de, nem sequer, tentar

Você também não entenderia

Pois sou eu quem não sou daqui.

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